Letras e Linhas

Anarquistas, Graças a Deus é uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo, em seu núcleo paulista, sendo gravada de 1982 a 1983, e exibida pela primeira vez em 1984. Escrita por Walter George Durst, adaptando o romance autobiográfico de Zélia Gattai, e dirigida por Walter Avancini.
Através das lembranças da menina Zélia, desenrola-se o cotidiano da família Gattai, imigrantes italianos que vieram para o Brasil perseguindo o sonho da Colônia Santa Cecília, reduto anarquista, e que viveram em São Paulo nos anos 10 e 20, acompanhando o crescimento da cidade. A relação amorosa com os pais Ernesto e Angelina, e o convívio com a empregada Maria Negra, o Nonno, e os quatro irmãos mais velhos: Remo, Vanda, Vera e Tito.
Este primeiro livro escrito por Zélia Gattai (viúva de Jorge Amado) narra as lembranças de sua infância e adolescência vividas na cidade de São Paulo, no início do século XX. Paulista, filha de Ernesto e Angelina Gattai, italianos que imigraram para o Brasil com um grupo de anarquistas que influenciaram a luta antifascista, anti-racista e antiimperialista, com um histórico de greves e conflitos trabalhistas com o poder público. Zélia narra a fuga da Itália, o caminho percorrido, as dificuldades ao chegar a uma terra estranha e ser um estrangeiro em um país saído recentemente da escravidão, a luta, os ideais, os sonhos e a coragem desta gente sofrida. As histórias descritas pela autora são ora divertidas, ora dramáticas, mas todas comoventes e muito interessantes.Sua família vivia em uma casa próxima a famosa Avenida Paulista e Zélia descreve passagens deliciosas de fatos da época como os corços de carnaval, a rapaziada do Braz, o tumulto causado pelo cinema, as férias na praia. O livro é escrito em uma linguagem simples, porém deliciosa e vale a pena ser lido.



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Em 14 de abril de 1975, estreou na Rede Globo a novela Gabriela, uma adaptação livre do romance "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado. 
Gabriela é apenas uma das mais de dez adaptações de obras de Jorge Amado para a televisão. Se Gabriela eternizou Jorge Amado na televisão, no cinema, o filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", fiel adaptação de Bruno Barreto, eternizou o escritor nas telas. 
O filme ainda é o mais visto na história do cinema brasileiro: mais de 10 milhões de espectadores. Na época, a população do Brasil era de 100 milhões de pessoas. Ou seja, um entre dez brasileiros se sentou num cinema para assistir Dona Flor, uma façanha impensável nos dias de hoje.
No cinema também foram adaptados Terras Violentas, baseado em Terras do Sem-Fim; Seara Vermelha; Capitães da Areia; Os Pastores da Noite; Tenda dos Milagres; Gabriela; Jubiabá; Tieta do Agreste e, mais recentemente, Quincas Berro D´Água, adaptação de um curto romance de longo título: A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água.
A neta de Jorge Amado, Cecília Amado, começou em 2009 a filmar Capitães de Areia. 





Entrevista Com O Vampiro - Anne Rice
Interview with the Vampire, livro escrito por Anne Rice em 1976, trata da história de vida do vampiro Louis.
O livro inicia-se com um jovem repórter entrevistando Louis, e este conta sobre sua vida antes de se tornar vampiro, como se transformou, como conheceu Lestat, a vampira Cláudia e Armand. Fala também de suas viagens e reflete sobre vários assuntos como a imortalidade.
Em sua versão brasileira, o livro "Entrevista com o Vampiro" foi traduzido pela célebre escritora Clarice Lispector.
O romance foi seguido de mais dois livros: O Vampiro Lestat e "A Rainha dos Condenados", também adaptados ao cinema, mas com a história dos dois livros em um único filme.




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Drácula ou Bram Stoker's Dracula (Drácula de Bram Stoker no Brasil e em Portugal) é um filme estadunidense de 1992, baseado na obra literária de Bram Stoker, escritor irlandês. O filme é dirigido pelo renomado diretor Francis Ford Coppola, também diretor de O Poderoso Chefão, Apocalipse Now, O Poderoso Chefão 2, Cotton Club e Peggy Sue
O filme conta a história do líder romeno Vlad Tepes (Drácula), que, ao defender a igreja cristã na Romênia contra o ataque dos turcos, tem sua noiva Elisabetha enganada: esta crê que seu amado morreu e então atira-se no rio chamado "Princesa". Vlad, ao retornar da guerra e constatar a morte de sua amada, e condenada ao inferno (pois se matara), renuncia e renega a Deus, à igreja e, jurando só beber sangue a partir daquele momento, sendo assim condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo.
Quatro séculos se passam, e ele redescobre a reencarnação de Elizabetha, em Londres, agora conhecida como Wilhelmina Murray (Mina). Jonathan Harker, noivo de Mina, parte a trabalho para a mansão do Conde Drácula, onde irá vender dez terrenos na área de Londres para este estranho Conde.
Lá é feito prisioneiro, enquanto o conde se encaminha à Inglaterra para reencontrar sua amada. O resto do filme consiste em uma busca desesperada e sofrida do amante para reconquistar sua amada.



Biografia Jô Soares


José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938. Até à adolescência viveu nos Estados Unidos e na Europa. Voltou ao Brasil quando o seu pai perdeu todo o dinheiro na Bolsa de Valores. Com a idade de 18 anos, José ingressou no Instituto Rio Branco, para seguir carreira diplomática. Sempre divertido, de humor rápido e inteligente, o jovem gostava de entreter seus colegas com casos e piadas. 


A estréia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme "O Homem do Sputnik", chanchada de Carlos Manga. Na televisão, a convite de Adolfo Celi, começou escrevendo textos de teleteatro e eventualmente atuando no programa "TV Mistério", da TV Rio. Tornou-se roteirista do programa Câmera Um, da TV Tupi. Em 1959, entrevistava e fazia graça nos programas Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, veiculados pela TV Continental, no Rio. Participou de O Riso é o Limite, na TV Rio e, em 59, estreava no teatro como o bispo de "Auto da Compadecida". Em 1960, seguiu para São Paulo, onde fez brilhante carreira como redator de TV (Show a dois, Três é demais) e ator e humorista (Cine Jô", La Revue Chic, Rifi-7, 7 Belo Show, Jô Show, Praça da Alegria, Quadra de Ases). Destaque para a atuação de Jô Soares como entrevistador internacional do Programa Silveira Sampaio, em 1963 e 1964. A fama nacional como comediante veio em 1967, quando estreou como o mordomo Gordon da Família Trapo, programa que também ajudava a escrever. Na TV Globo, firmou seu sucesso nos humorísticos "Faça o humor, não faça a guerra" (1970), Satiricon (1973), "O planeta dos homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981). 



Os personagens marcantes foram muitos: Bô Francineide, Gardelon, irmão Carmelo, Norminha, Capitão Gay etc. Os bordões que caíram na boca do povo, inúmeros: "tem pai que é cego", "cala a boca, Batista", "muy amigo", "a ignorância da juventude é um espanto", "vai pra casa, Padilha". Em 1973, Jô estreou seu sonhado programa de entrevistas na nova casa, o Globo Gente. Problemas com a censura o retiraram do ar. Nos anos 80, já em época da abertura política, a emissora não apoiou o projeto para um programa de entrevistas com ele. Sílvio Santos aproveitou e atraiu Jô para o SBT com um salário recorde na TV brasileira (perto de 2 milhões de cruzeiros), com direito a programa de humor (Veja o Gordo) e um talk-show (Jô - Onze e Meia), que finalmente estrearia em 16 de agosto de 1988. Pouco tempo depois, Jô encerrou a carreira de humorista, passando a se dedicar à imprensa, à música, ao teatro e à literatura. Em 3 de abril de 2000, ele voltaria para a Globo, no Pragrama do Jô, e entrevistaria aquele que não dava entrevistas, o dono e fundador da emissora, Dr.Roberto Marinho. Os livros Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que matou Getúlio (1998) marcaram sua nova fase como escritor.



Livros Grátis - Ebooks Grátis Para Download www.LivrosGratis.netA carreira de Jô Soares foi destaque em vários jornais, incluindo o jornal americano "The New York Times". Com o título de "O showman do renascimento brasileiro não pode ser contido num "talk show'", Larry Rohter discorre sobre a carreira do multitarefas Jô, lembrando seu sucesso na TV como comediante, durante a ditadura militar, e os "talk shows" que fez depois, nos moldes americanos.



"A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa. Jô Soares ]"
 "No Brasil, quando o feriado é religioso, até ateu comemora. Jô Soares ]"






Miguel Falabella


Biografia: Ainda quando pequeno, quando morava na Ilha do Governador, assistiu ao musical Hello, Dolly, estrelado por Bibi Ferreira, e se encantou pelo mundo da dramaturgia. Estreou na televisão em 1982, no programa Caso Verdade, no episódio "Jam e Jim", onde dava vida ao personagem título. Logo depois, participou de sua primeira novela, Sol de Verão, de Manoel Carlos, como o médico Romeu.
Conquistou o sucesso em 1986, ao interpretar Miro, no remake Selva de Pedra, de Janete Clair. Estreou como apresentador de televisão no programa Vídeo Show em agosto de 1987. O sucesso foi tanto, que Miguel permaneceu a frente do programa até 2002, quando foi substituído por André Marques, no mês de janeiro.
Em agosto de 1999, deu uma entrevista para a revista IstoÉ, na qual teria dado a entender que sua orientação não é heterossexual: diante de uma pergunta da repórter Valéria Propato sobre pessoas famosas que se assumiam homossexuais, ele respondeu que não a deixaria entrar em sua vida pessoal. E na mesma entrevista, Miguel disse achar desnecessário que homossexuais se assumam ao público.
É um artista bastante ativo no teatro e na televisão. Nos palcos, além de musicais nacionais, costuma trazer a Broadway para o Brasil. Atuou no grande sucesso Loiro, Alto, Solteiro, Procura e escreveu também A Partilha, peça que ganhou versão para o cinema (com direção de Daniel Filho). Na televisão, dentre muitos trabalhos, alcançou grande popularidade apresentando o programa Vídeo Show durante 15 anos, e também representando Caco Antíbes no humorístico Sai de Baixo.
Sua ligação com a poesia e a escrita é forte. Participou de alguns CDs de poesia, e escreveu alguns livros. Foi também autor de várias crônicas publicadas em jornais e revistas, sua coleção mais famosa delas era intítulada Coração Urbano.
Participou da série de comédia Toma Lá, Dá Cá, também na Globo, como o ex-surfista Mário Jorge, programa do qual assinava o roteiro, ao lado da amiga Maria Carmem Barbosa. A série foi cancelada em dezembro de 2009, as razões para o término das mesmas segundo o próprio Falabella, foram dele, que disse "Acho bom sair no auge". A série também deve virar filme. 
Com tradução e direção dele, está em cartaz o musical Hairspray.
Seu projeto mais recente foi o seriado A Vida Alheia, sem platéia e gravado em externas. Segundo Miguel, o objetivo do programa em si não é de ser uma atração de humor, mas sim uma retratação da dura vida dos paparazzi, os repórteres fotográficos das chamadas revistas de fofocas.